Novembro azul, trazido aos costumes da população brasileira através de uma parceria do instituto Lado a Lado Pela Vida com a Sociedade Brasileira de Urologia, começou em 2003, quando um grupo de amigos australianos decidiram não mais cortar o bigode em solidariedade a saúde masculina, tal grupo promovia ações beneficentes e as arrecadações eram doadas as instituições de caridade.
Graças a essa brincadeira, hoje, temos uma campanha importante e notória visando, não apenas o câncer de próstata, como muitos acreditam, mas sim a saúde masculina em geral, incluindo câncer de boca, pulmão, pênis e demais doenças que também acometem o sexo masculino – incluindo doenças vasculares. Essa população, que muitas vezes se mostra robusta, o “sexo forte”, que resiste a atendimentos e consultas médicas, seja por questões culturais ou medo, tem baixado a guarda e recorrido a consultas medicas, assim, diagnósticos precoces e a prevenção tem se tornado rotina na saúde masculina.
A população masculina é afetada diretamente pelas doenças vasculares em números e proporções semelhantes as mulheres, e em números expressivos
- Varizes: 56% dos homens são acometidos,
- Doença arterial obstrutiva periférica – DAOP até 20% dos homens:
- Aneurismas: aorta – 5a 8ro dos homens a cima de 50 anos.
Sensação de peso, cansaço, câimbras perda de sensibilidade e dor nos membros inferiores, podem ser sinais de que a sua saúde vascular não anda bem e demanda de cuidados. Tonturas, pontos pretos na visão, dores de cabeças fores e de inicio súbito, perda de visão ou perda subida da fala, podem ser sinais de doença carotídea, que lideram as causas acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi).
Não só as mulheres demandam de cuidados, mas os homens também!
Aproveite essa campanha aproveite para cuidar não só da próstata. Cuide da sua saúde geral. Previna-se! Tenha alimentação saudável não fume. faça exercícios físicos regulares, então melhore a saúde vascular e reduza os riscos de doenças como pressão alta, diabetes, obesidade, que têm forte associação com problemas circulatórios não só periféricos (pernas), mas também cardíacos e cerebrais.